domingo, 16 de maio de 2010

Mar é o nome do meu Quarto

Quando as coisas estão espalhadas demais
Vejo conchas pra lá e pra cá
Quando está tudo desforrado
Vejo o espumeiro invadindo a areia
Nas paredes tenho âncoras fixando minhas fotografias
É um lugar onde a criminalidade não existe
Nem a inveja e nem a Tristeza Explícita
É onde busco as cores que rodeiam minhas idéias
Minhas poesias se perdem e as letras circulam pelo teto
Meu quarto é meu Mar
Para que eu, nas madrugadas, não saia correndo pelas ruas vazias
Em busca do som que o vento trás na beira mar
Pra me acalmar e me fazer lembrar de mim.
Mar é o nome do meu quarto


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